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A partir desta terça-feira, deixa de ser obrigatório o dístico do seguro no para-brisas do automóvel.

Depois do dístico que comprova a inspeção periódica, também de ser obrigatória a aposição do selo do seguro no para-brisas do automóvel. A alteração à lei já foi publicada em Diário da República, eliminando também as coimas associadas – a circulação do veículo sem o dístico que identifique seguradora, número da apólice, matrícula do veículo e validade do seguro era punida com coima de 250 a 1250 €.

Recorde-se que o projeto de lei foi originalmente apresentado pela Iniciativa Liberal (IL), e aprovada no Parlamento a 2 de junho com os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PAN, um voto contra do Chega e as abstenções de PSD.

“A presente lei elimina a obrigação de afixação do dístico do seguro automóvel e procede à segunda alteração do Decreto-Lei n.º 291/2007, de 21 de agosto, que institui o regime do sistema de seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, alterado pelo Decreto-Lei n.º 153/2008, de 06 de agosto”, refere a Lei n.º 32/2023, publicada esta segunda-feira.

O texto do diploma acrescenta que os documentos previstos no presente artigo podem ser emitidos e disponibilizados “através de meios eletrónicos, sem prejuízo da sua emissão e disponibilização em papel, sem custos acrescidos, a pedido do tomador do seguro”.

Fonte: Motor24.pt

A campanha de segurança rodoviária que está a sensibilizar Espanha

“Quando matas alguém na estrada, mata-lo todos os dias da tua vida”.

A campanha de segurança rodoviária que está a sensibilizar Espanha

Em Espanha, a Direção Geral de Trânsito (DGT) iniciou uma campanha de sensibilização que conseguiu captar a atenção de muitos condutores.

“Quando matas alguém na estrada, mata-lo todos os dias da tua vida”. É este o título da campanha que alerta para as consequências psicológicas de um acidente rodoviário.

O fio condutor das três histórias contadas é o mesmo: o álcool. Uma condutora jovem, um condutor mais experiente e com filhos e um motociclista são os protagonistas fictícios da campanha que está a sensibilizar o país vizinho.

Uma campanha que faz sentido em Espanha, mas que em Portugal seria igualmente adequada uma vez que no ano passado foram apanhados 34.475 condutores a conduzir sob o efeito de álcool.

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Curiosidades…

Em 1686, as Ordenações do Reino de D. Pedro II já estabeleciam regras de prioridades para coches, seges e liteiras onde, pela estreiteza da rua, fosse preciso recuar. Quando os primeiros veículos motorizados apareceram, foi o Regulamento sobre a Circulação de Automóveis, aprovado por Decreto de 1901, que ordenou o trânsito das viaturas de tração a motor e animal.

(este é um dos sinais mais antigos do mundo e ainda pode ser apreciado em Lisboa. Ordenava o transito nas ruas estreitas e nele consta o seguinte texto: “Ano de 1686, Sua Magestade ordena que os coches, seges e liteiras que vierem da Portaria do SAlvador, reuem para a mesma parte”).


Dez anos passados, em 1911, publica-se um primeiro esboço do «código da estrada». Neste, recomendava-se aos condutores que avisassem o Automóvel Club de Portugal (ACP) caso encontrassem estradas em mau estado, para que este participasse à Direção de Obras Públicas. Por sua vez, o Guia Oficial do ACP de 1913, alertava os condutores para a inclinação de algumas rampas de Lisboa e Porto. As rampas da rua da Cordoaria Velha e da rua das Taipas eram as mais temidas, com pendentes de 20%.

Só em 1928 é que a designação de Código da Estrada é oficialmente atribuída em Decreto que introduz, em Portugal, a obrigatoriedade de circulação pela direita das faixas de rodagem. Até então, a circulação automóvel era feita pela esquerda.

A sinalização das estradas, iniciada em 1920 pela Vacuum Oil Company — a primeira companhia petrolífera a instalar-se em Portugal — tornou-se, posteriormente, incumbência do Conselho Superior de Viação. Para além das indicações aos automobilistas, a sinalização era também utilizada para promoção de locais turísticos.

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Ovo estrelado. Os mais jovens já não sabem o que é

Este dístico amarelo com o “90” inscrito ficou conhecido como o “ovo estrelado”. Ainda se lembra para o que servia e será que deveria voltar?

Ovo estrelado em Peugeot 106

Perguntar a um jovem condutor o que é aquele dístico amarelo a dizer “90” na traseira do carro, conhecido como o “ovo estrelado”, é um pouco como aquele meme da cassete e esferográfica BIC. Uma pessoa mais jovem provavelmente não saberá qual a relação «íntima» entre os dois objetos.

Se já tem uma certa idade, certamente saberá responder às duas questões, mas se ainda for jovem, daremos a resposta à razão de ser do ovo estrelado — desde 1988 que deixou de ser obrigatório. Quanto à relação entre a cassete e a BIC, pergunte aos seus pais. Certamente o saberão.

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Problema resolvido! Desenvolvida bateria para 1.000 quilómetros que carrega em 6 minutos

Uma startup chinesa afirma ter desenvolvido uma bateria capaz de resolver um dos principais problemas dos carros elétricos atuais: o baixo desempenho a frio. A par disso, a empresa promete uma bateria para uma autonomia de mil quilómetros com um carregamento de 6 minutos.

Imagem de carro elétrico com bateria para mil quilómetros




Bateria Phoenix quer solucionar o problema dos elétricos

A startup chinesa Greater Bay Technology afirma ter desenvolvido uma bateria que consegue carregamentos e autonomia invariáveis ​​mesmo em temperaturas abaixo de zero. Segundo a empresa, estes resultados são possíveis graças ao uso de materiais supercondutores e um sistema de gestão térmica que aquece a bateria de -20 °C a 25 °C em cinco minutos. Desta forma, a bateria estará pronta a receber energia num funcionamento normal independentemente da temperatura ambiente, podendo carregar em apenas seis minutos.

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“CINTO-ME VIVO” ARRANCA HOJE!

GNR e PSP vão fiscalizar o uso dos elementos de segurança

Arranca, hoje, uma ação planeada pela GNR, pela PSP e pela ANSR: a nova campanha rodoviária “Cinto-me Vivo”.

Cinto de segurança

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP lançam, hoje, terça-feira (20), a campanha “Cinto-me Vivo”. De nome autoexplicativo, esta ação procura incentivar os condutores a adotar comportamentos mais seguros, na estrada, bem como promover a utilização dos dispositivos de segurança.

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Uso de óculos ou lentes. Pode-se ser multado por conduzir sem eles?

Se usa óculos ou lentes de contacto, a obrigatoriedade de usá-los quando conduz depende de um pequeno código presente no verso da carta de condução.

Óculos condução

São muitos os condutores que usam óculos ou lentes de contacto, mas o que a maioria provavelmente não sabe é que se conduzirem sem estes podem acabar por ser multados ou até por ficar com a carta apreendida.

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As melhores apps para condutores

 Telemóvel e condução não se misturam, mas há formas de transformar o smartphone num aliado para condutores, em segurança!

O smartphone pode ser o nosso pior inimigo ao volante, mas também o melhor aliado para evitar que os radares, facilitar diagnósticos de possíveis avarias, calcular e reduzir o consumo de combustível, agendar revisões e manutenção. Estas são algumas das melhores apps para condutores.

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Foi em junho em 1928 que os portugueses passaram a conduzir à direita. Primeiro em Lisboa e ao final do dia, no resto do País.

  

No dia 1 de junho de 1928 novas regras de circulação vieram revolucionar os hábitos dos condutores portugueses com a obrigatoriedade de circular à direita. Para o efeito, criaram-se dísticos Pela Direita que foram espalhados um pouco por todo o lado, contribuindo para a boa ordem da circulação automóvel.

Como não podia deixar de ser, esta mudança profunda mereceu a atenção da imprensa: “Pela direita, desde manhã, que se anda ao contrário sem prejuízos dignos a registar-se. Agora é que isto se endireitou. Desde as 5 horas da manhã que tudo gira pela direita”, dava conta nesse dia o Diário de Lisboa.

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