DETIDO POR USAR CÂMARA ESCONDIDA E AURICULAR EM EXAME DE CÓDIGO DA ESTRADA

Um homem de 49 anos foi detido por falsidade informática em exame de código para obter a carta de condução no Barreiro. Estava a usar um auricular e uma microcâmara, ligados a um sistema de telemóvel, router e “power bank”, para obter em tempo real as respostas às perguntas colocadas.

Na segunda-feira, a PSP foi alertada para um homem que estaria a realizar o exame de código da estrada com recurso indevido a meios tecnológicos com o objetivo de ser auxiliado por terceiros na aprovação no referido exame. Os polícias deslocaram-se ao Centro de Exames e solicitaram ao suspeito que tirasse o casaso. 

Verificaram que havia “um fio que passava por baixo da manga da camisola, o qual fazia ligação a um auricular e a uma microcâmara, sendo este sistema suportado por um telemóvel, um router de internet e um dispositivo de bateria”, uma “power bank”, descreve a PSP em comunicado.

O equipamento foi todo apreendido e o suspeito foi detido por falsidade informática e notificado para comparecer nos serviços do Ministério Público do Barreiro, tendo-lhe sido prestado Termo de Identidade e Residência.

Fonte: Jn.pt

Mulher multada por conduzir com carta caducada aos 103 anos

Giuseppina Molinari de 103 anos, foi multada por conduzir com a carta caducada. A mulher, conhecida como Giose, na cidade de Bondeno, em Itália, foi denunciada por testemunhas que demonstraram preocupação com a sua segurança após ter sido vista a andar de carro de forma perigosa de madrugada.

Ao abordarem a idosa ao volante do seu Fiat Panda branco os polícias foram surpreendidos pela sua idade avançada. Giose afirmou que se ia encontrar com amigos, mas a Polícia suspeita que se tenha perdido. A centenária admitiu que a sua carta de condução tinha caducado há dois anos e foi multada. O que não a abalou.

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Carta de Condução: vem aí uma autêntica “revolução” nas regras

A carta de condução é o documento que atesta a aptidão de um cidadão para conduzir veículos a motor na via pública. A União Europeia está a preparar uma autêntica “revolução” nas regras relativas às cartas de condução. Saiba o que aí vem.

Carta de Condução: conheça as mudanças

Refere o ACP que haverá novas regras da Europa para as cartas de condução. A menos polémica, segundo o Automóvel de Portugal, é a carta de condução digital, sendo também, aparentemente, a mais fácil de implementar. Na prática, andar com a Carta de Condução no smartphone já é uma realidade.

Como já referimos, o Parlamento Europeu pretende que seja possível tirar a carta com apenas 17 anos, podendo conduzir acompanhado a partir desta idade. Já a partir dos 18 anos o objetivo é que os jovens possam conduzir veículos com peso até 4250 kg e autocarros para até 16 passageiros.

Do que se sabe, estão também previstas mudanças no que diz respeito ao ensino e formação, com um maior foco na condução defensiva, mas também noções de reação em caso de acidente. Também haverá um aumento da validade da carta de automóveis e motociclos para, pelo menos, 15 anos.

Estas medidas sobre a Carta de Condução já foram aprovadas pelo Parlamento Europeu. No entanto, têm ainda de ser aprovadas pelo Conselho Europeu. Caso sejam aprovadas, os países da UE deverão transpor a diretiva europeia para a legislação nacional.

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Conhece as turbo rotundas? Califórnia vai adotar para que as pessoas as façam bem

Não é um conceito propriamente novo, mas poderá haver, por aí, quem nunca sequer pensou nas turbo rotundas. Agora, a Califórnia vai implementar esta estratégia, no sentido de reduzir os acidentes rodoviários.

Turbo rotunda

As rotundas são um tema complexo. Indo mais longe, são mesmo o calcanhar de Aquiles de muitos condutores. Em Portugal, desde a mudança das regras, que, depois de terem estranhado, há pela estrada quem ainda não entranhou a forma certa de as fazer.

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Cartas de condução: Aprovado acordo entre Portugal e Reino Unido

O Conselho de Ministros aprovou hoje o acordo entre Portugal e o Reino Unido que reconhece mutuamente a troca de cartas de condução. Tal acontece porque o Reino Unido saiu da União Europeia (Brexit).

Cartas de condução: Aprovado acordo entre Portugal e Reino Unido

Cartas de Condução reconhecidas para efeitos de condução e troca

A saída do Reino Unido da União Europeia foi apelidada de Brexit originada na língua inglesa resultante da junção das palavras British e exit. Tal cenário levou à mudança de muitas coisas, inclusive da necessidade de existirem acordos entre países.

De acordo com um comunicado do Conselho de Ministros…

Foi assinado o decreto que aprova o Acordo entre a República Portuguesa e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte sobre o reconhecimento mútuo para efeitos de condução e troca de cartas de condução

Cartas de condução: Aprovado acordo entre Portugal e Reino Unido

De referir que, após o Brexit deixou de ser aplicável ao Reino Unido o sistema de títulos de condução emitidos por Estados-Membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu.

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A partir desta terça-feira, deixa de ser obrigatório o dístico do seguro no para-brisas do automóvel.

Depois do dístico que comprova a inspeção periódica, também de ser obrigatória a aposição do selo do seguro no para-brisas do automóvel. A alteração à lei já foi publicada em Diário da República, eliminando também as coimas associadas – a circulação do veículo sem o dístico que identifique seguradora, número da apólice, matrícula do veículo e validade do seguro era punida com coima de 250 a 1250 €.

Recorde-se que o projeto de lei foi originalmente apresentado pela Iniciativa Liberal (IL), e aprovada no Parlamento a 2 de junho com os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PAN, um voto contra do Chega e as abstenções de PSD.

“A presente lei elimina a obrigação de afixação do dístico do seguro automóvel e procede à segunda alteração do Decreto-Lei n.º 291/2007, de 21 de agosto, que institui o regime do sistema de seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, alterado pelo Decreto-Lei n.º 153/2008, de 06 de agosto”, refere a Lei n.º 32/2023, publicada esta segunda-feira.

O texto do diploma acrescenta que os documentos previstos no presente artigo podem ser emitidos e disponibilizados “através de meios eletrónicos, sem prejuízo da sua emissão e disponibilização em papel, sem custos acrescidos, a pedido do tomador do seguro”.

Fonte: Motor24.pt

Curiosidades…

Em 1686, as Ordenações do Reino de D. Pedro II já estabeleciam regras de prioridades para coches, seges e liteiras onde, pela estreiteza da rua, fosse preciso recuar. Quando os primeiros veículos motorizados apareceram, foi o Regulamento sobre a Circulação de Automóveis, aprovado por Decreto de 1901, que ordenou o trânsito das viaturas de tração a motor e animal.

(este é um dos sinais mais antigos do mundo e ainda pode ser apreciado em Lisboa. Ordenava o transito nas ruas estreitas e nele consta o seguinte texto: “Ano de 1686, Sua Magestade ordena que os coches, seges e liteiras que vierem da Portaria do SAlvador, reuem para a mesma parte”).


Dez anos passados, em 1911, publica-se um primeiro esboço do «código da estrada». Neste, recomendava-se aos condutores que avisassem o Automóvel Club de Portugal (ACP) caso encontrassem estradas em mau estado, para que este participasse à Direção de Obras Públicas. Por sua vez, o Guia Oficial do ACP de 1913, alertava os condutores para a inclinação de algumas rampas de Lisboa e Porto. As rampas da rua da Cordoaria Velha e da rua das Taipas eram as mais temidas, com pendentes de 20%.

Só em 1928 é que a designação de Código da Estrada é oficialmente atribuída em Decreto que introduz, em Portugal, a obrigatoriedade de circulação pela direita das faixas de rodagem. Até então, a circulação automóvel era feita pela esquerda.

A sinalização das estradas, iniciada em 1920 pela Vacuum Oil Company — a primeira companhia petrolífera a instalar-se em Portugal — tornou-se, posteriormente, incumbência do Conselho Superior de Viação. Para além das indicações aos automobilistas, a sinalização era também utilizada para promoção de locais turísticos.

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